6.10.09

Conferência sobre Recursos Educacionais Abertos

Um conferência sobre Recursos Educacionais Abertos será realizada nos dias 29 e 30 de outubro, em São Paulo. O Evento é aberto e gratuito, e haverá tradução simultânea. A participação de todos é bem-vinda! Confiram mais informações no endereço www.fgv.br/direitogv/eventos

6.8.09

Curso de DI no INMETRO



Nos dias 29 e 30 de julho, no Rio, administrei um workshop de design instrucional para o pessoal do Centro de Capacitação do INMETRO (Cicma). Foram dois dias muito produtivos e que geraram muitos debates entre os participantes do Rio e de Porto Alegre. No dia seguinte, foi realizado um painel sobre Educação a Distância para os servidores e convidados que contou com a presença do presidente do INMETRO, João Jornada, e mais representantes do MEC, CEDERJ e Vale. Os eventos mostram a relevância da formação a distância para a instituição, que precisa capacitar um grande número de profissionais.

21.7.09

O design instrucional de objetos de aprendizagem


Os objetos de aprendizagem são cada vez mais procurados pelos profissionais de educação por se mostrarem muito úteis para ajudar na aprendizagem, principalmente de cursos a distância. O curso de design instrucional de objetos de aprendizagem do SENAC que estou ministrando está em sua quarta semana, e conta com um grupo de alunos bastante interessados em se aprofundar no desenvolvimento e uso desses recursos.

Um dos impactos das novas tecnologias é a transformação que elas fazem nos próprios educadores, principalmente quando eles descobrem novas possibilidades profissionais. É o caso dos objetos de aprendizagem, que trazem novas expectativas de oportunidades para oferecer aos alunos. Fico sempre entusiasmada quando dou um curso sobre planejamento de objetos de aprendizagem, é sempre uma nova chance para ampliar a rede de conhecimentos sobre essa tecnologia, e conseqüentemente ampliar o acervo de produtos reutilizáveis disponíveis para a educação.

Freqüentemente falamos sobre “ sobrecarga de informação”. E eu gosto de brincar com os educadores dizendo que a resposta para o excesso de informação é produzir ( e ensinar a produzir) mais informação – um paradoxo em nosso paradigma atual. Mas o que já está bem claro para todos é que, grande parte dos jovens, e jovens adultos já está ativamente envolvida na criação de conteúdos digitais. No entanto, o fato de dominar as ferramentas de criação de recursos multimídia não quer dizer que alguém automaticamente já sabe como melhor expressar suas idéias através desses múltiplos formatos de informação. Daí vem a importância do design instrucional para o planejamento de objetos de aprendizagem.

O engajamento tem sido sempre uma promessa das novas tecnologias. E as pesquisas em educação apontam haver uma melhoria na aprendizagem quando os alunos estão engajados nas atividades pedagógicas. Objetos de aprendizagem são recursos com grande potencial para envolver os alunos em atividades desafiadoras e autênticas, eles possibilitam a interação do aluno com o conteúdo de forma mais interessante e efetiva.

12.5.08

Revisando o sistema instrucional

Estamos caminhando para o final de nosso curso de DI. Parece um bom momento para revisarmos o caminho que fizemos até aqui, e verificarmos a consistência nas decisões tomadas nas várias fases do sistema.

Fases do design instrucional

Definir objetivos de aprendizagem
Definir atividades
Definir as atividades de ensino/aprendizagem
Selecionar os modos de distribuição e as tecnologias de apoio
Selecionar a metodologia de ensino/aprendizagem
Identificar os métodos de avaliação

Tecnologias de apoio

Aplicações Multimídia
Grupos de Discussão
Chat
Vídeo
Áudio


Recursos educacionais

Tutoriais – programas que substituem o professor, apresentando informação e guiando o aluno nas fases iniciais de aprendizagem.

Drill and Practice – Ferramentas permitem aos alunos praticar o conhecimento adquirido através de repetições (exemplos e exercícios, etc.) da aplicação prática dos conceitos aprendidos.

Simulações – Uma aplicação de simulação pode criar, por si só, toda uma experiência de aprendizagem, já que permite apresentar informação, guiar o aluno, facultar a prática e avaliar os conhecimentos adquiridos. Tem ainda a possibilidade de permitir a instrução mais ou menos flexível, ou seja, condicionando as opções do aluno ou deixando-o explorar e testar os seus próprios limites.
Jogos – Os jogos permitem ao aluno praticar a aplicação dos conceitos, um pouco da mesma forma que as aplicações do tipo drill. Tem a vantagem de não repetir as situações que o aluno enfrenta, tornando-se bastante motivadoras.

Ambientes abertos – Consistem num grupo de aplicações flexíveis e abertas na sua interação que, em sincronia com outras ferramentas, promovem a aprendizagem.

Testes – Os testes podem ser usados para avaliação sumativa dos alunos,ou seja, saber se eles atingiram os objetivos de aprendizagem establecidos,e também para avaliação formativa, para que o aluno se conscientise das suas próprias limitações e progressos.

Estratégias de Aprendizagem

Propósito das estratégias de aprendizagem:

Encorajar o contato entre alunos e tutor;
Desenvolver a colaboração entre alunos;
Promover a aprendizagem ativa;
Favorecer o feedback;
Respeitar as capacidades e os estilos de cada aluno

Tipos de estratégias:

Trabalho de Grupo
Discussão
Projeto
Aula presencial
Aprendizagem Colaborativa
Auto-Aprendizagem
Estudo de Casos
Tutoria
Fórum
Entrevista
Problem Based Learning

6.5.08

Recursos educacionais

Aprendizagem 2.0

A tecnologia está evoluindo tão rápido que é difícil nos mantermos atualizados com todas as novidades disponíveis na web. Há inúmeras novas ferramentas que proporcionam novos canais de informações e novas oportunidades para melhorar a aprendizagem. Não é preciso ser um especialista nessas ferramentas e websites, mas se você conhecer e começar a utilizar algumas delas vai enriquecer bastante o seu repertório de comunicação. Através deste curso nós exploramos algumas amostras dessas novas tecnologias da internet, que estão ajudando as pessoas a criar e compartilhar conteúdos. A seguir, eu falo de algumas delas:

Blogs

Promove interação entre autor e leitor, porém é o autor que determina o foco da discussão, não o leitor.

Idéias para uso do blog:

  • Professor/tutor utiliza o blog para compartilhar informações, e recursos com os alunos.
  • Um blog da turma onde todos os alunos podem contribuir, mas apenas um blog para manter.
  • Blogs individuais dos alunos linkados ao blog do professor para permitir reflexão individual.

Wiki: palavra havaiana = rápido

O melhor uso para um wiki é para a construção de conhecimento. Um wiki permite o compartilhamento de autoria entre os autores, além de ser um ótimo espaço para compartilhar e documentar informação. É também um website fácil de ser criado.

Idéias para utilizar os wikis:

  • Um recurso para todas as atividades de curso, rubricas.
  • Bom para aumentar a comunicação entre membros do curso.
  • Um site para os alunos acessarem recursos de aprendizagem.
  • Um formato de apresentação para o aluno demonstrar a aprendizagem.

Rede Social/site de relacionamento:

Conheça ning.

O melhor uso para a rede social é para conectar os alunos, professores/tutores e profissionais afins. A rede social permite a utilização de uma variedade de ferramentas que já estão incluídas na sua rede, como blogs, podcasts, grupos e fóruns. É uma ótima forma de manter as pessoas unidas, e que permite as pessoas se comunicarem com os demais membros em uma variedade de formatos.

Idéias para uso de redes sociais:

  • Iniciar um diálogo com grupos diferenciados de alunos.
  • Um espaço para conectar os alunos.
  • Ajudar a desenvolver independência em liderar discussões ou planejar projetos.

Fotos

Conheça flicker

Sites de fotos e vídeos podem ser úteis para alunos divulgarem imagens de projetos. Também pode ser utilizado para os alunos divulgarem imagens de seus hobbies, familiares, etc. Pode ser útil para divulgar as fotos de um evento presencial durante o curso de EAD.

Apresentações online

SlideShare é uma comunidade online para o compartilhamento de apresentações. Você pode fazer o upload de sua apresentação em Powerpoint ou Open office, e compartilhá-la na web. Assim como outros serviços da rede social, você pode fazer comentários sobre as apresentações dos outros usuários.


Repositórios de objetos de aprendizagem

Há um grande interesse atualmente no potencial dos objetos de aprendizagem, principalmente para os profissionais envolvidos com Educação a distância.
A abordagem de objetos de aprendizagem oferece muitos benefícios, tanto para o autor do material quanto para o aluno, pois com a sua utilização diminui-se o tempo de produção, e facilita-se a reutilização e a atualização do material. Para quem tiver interesse em se aprofundar mais no assunto dos objetos de aprendizagem, pode valer a pena entrar pra comunidade de
Produtores de Objetos de Aprendizagem



17.4.08

Teorias e estratégias de aprendizagem

Não importa o que você ensina, o seu desafio é sempre levar um aluno de um ponto A – o que ele sabe atualmente – para o ponto B - os objetivos de aprendizagem do seu curso. Muitas vezes, a distância entre os pontos A e B é bem grande, e o caminho não é óbvio. Os alunos precisam não só adquirir novas habilidades e conhecimentos, como também transformar sua forma de pensar e aprender. As teorias e as estratégias de aprendizagem podem ajudar nesse desafio.

Apesar de um aluno não ser familiarizado com o conteúdo que você ensina, ele entra no seu curso com uma longa historia de capacitações acadêmicas e experiências de vida. Por essa razão, não é o bastante apresentar novas informações para garantir a aprendizagem efetiva. Os alunos precisam reconhecer as limitações de seus conhecimentos atuais e suas perspectivas. Isso significa que não se pode simplesmente descarregar seus conhecimentos nos aprendizes. É preciso que se promova uma verdadeira transformação no conhecimento atual deles. Professores de todas as áreas devem encarar esse desafio, e criar um ambiente de aprendizagem que estimula e propicie o pensamento crítico.

Leitura: Artigo sobre o Design instrucional e as teorias de aprendizagem, Brenda Mergel - em espanhol.

24.3.08

Avaliação

O resultado final de uma tecnologia, ou seja, sua avaliação, nos ajuda a identificar em um determinado curso: quem aprendeu, o que aprendeu, e quanto lhe custou para aprender. O resultado de um curso, ou programa, não é determinado pela tecnologia utilizada, mas sim pelo modo como ela foi utilizada. Ou seja, não é o que o designer instrucional quer fazer, mas o que o aluno de fato faz no curso.

Há muitas formas e propósitos para a avaliação, e cada uma pode contribuir para responder a questão de “como podemos melhorar”. O importante é preparar cuidadosamente o design de diferentes formas de avaliação para se obter o máximo de informações possível. Tais informações podem gerar novos conhecimentos, ou verificar os conhecimentos que já temos.

O resultado de várias formas de avaliação podem ser a base para decisões ou políticas a curto e longo prazo. Isso é independente do contexto de um curso – presencial ou virtual. Porém, com o uso de novas tecnologias, há alguns fatores adicionais que devem ser considerados.

Leituras: Avaliação em cursos online - Gilda Campos

Requisitos: essência da avaliação em cursos on-line

Outras leituras