12.5.08

Revisando o sistema instrucional

Estamos caminhando para o final de nosso curso de DI. Parece um bom momento para revisarmos o caminho que fizemos até aqui, e verificarmos a consistência nas decisões tomadas nas várias fases do sistema.

Fases do design instrucional

Definir objetivos de aprendizagem
Definir atividades
Definir as atividades de ensino/aprendizagem
Selecionar os modos de distribuição e as tecnologias de apoio
Selecionar a metodologia de ensino/aprendizagem
Identificar os métodos de avaliação

Tecnologias de apoio

Aplicações Multimídia
Grupos de Discussão
Chat
Vídeo
Áudio


Recursos educacionais

Tutoriais – programas que substituem o professor, apresentando informação e guiando o aluno nas fases iniciais de aprendizagem.

Drill and Practice – Ferramentas permitem aos alunos praticar o conhecimento adquirido através de repetições (exemplos e exercícios, etc.) da aplicação prática dos conceitos aprendidos.

Simulações – Uma aplicação de simulação pode criar, por si só, toda uma experiência de aprendizagem, já que permite apresentar informação, guiar o aluno, facultar a prática e avaliar os conhecimentos adquiridos. Tem ainda a possibilidade de permitir a instrução mais ou menos flexível, ou seja, condicionando as opções do aluno ou deixando-o explorar e testar os seus próprios limites.
Jogos – Os jogos permitem ao aluno praticar a aplicação dos conceitos, um pouco da mesma forma que as aplicações do tipo drill. Tem a vantagem de não repetir as situações que o aluno enfrenta, tornando-se bastante motivadoras.

Ambientes abertos – Consistem num grupo de aplicações flexíveis e abertas na sua interação que, em sincronia com outras ferramentas, promovem a aprendizagem.

Testes – Os testes podem ser usados para avaliação sumativa dos alunos,ou seja, saber se eles atingiram os objetivos de aprendizagem establecidos,e também para avaliação formativa, para que o aluno se conscientise das suas próprias limitações e progressos.

Estratégias de Aprendizagem

Propósito das estratégias de aprendizagem:

Encorajar o contato entre alunos e tutor;
Desenvolver a colaboração entre alunos;
Promover a aprendizagem ativa;
Favorecer o feedback;
Respeitar as capacidades e os estilos de cada aluno

Tipos de estratégias:

Trabalho de Grupo
Discussão
Projeto
Aula presencial
Aprendizagem Colaborativa
Auto-Aprendizagem
Estudo de Casos
Tutoria
Fórum
Entrevista
Problem Based Learning

6.5.08

Recursos educacionais

Aprendizagem 2.0

A tecnologia está evoluindo tão rápido que é difícil nos mantermos atualizados com todas as novidades disponíveis na web. Há inúmeras novas ferramentas que proporcionam novos canais de informações e novas oportunidades para melhorar a aprendizagem. Não é preciso ser um especialista nessas ferramentas e websites, mas se você conhecer e começar a utilizar algumas delas vai enriquecer bastante o seu repertório de comunicação. Através deste curso nós exploramos algumas amostras dessas novas tecnologias da internet, que estão ajudando as pessoas a criar e compartilhar conteúdos. A seguir, eu falo de algumas delas:

Blogs

Promove interação entre autor e leitor, porém é o autor que determina o foco da discussão, não o leitor.

Idéias para uso do blog:

  • Professor/tutor utiliza o blog para compartilhar informações, e recursos com os alunos.
  • Um blog da turma onde todos os alunos podem contribuir, mas apenas um blog para manter.
  • Blogs individuais dos alunos linkados ao blog do professor para permitir reflexão individual.

Wiki: palavra havaiana = rápido

O melhor uso para um wiki é para a construção de conhecimento. Um wiki permite o compartilhamento de autoria entre os autores, além de ser um ótimo espaço para compartilhar e documentar informação. É também um website fácil de ser criado.

Idéias para utilizar os wikis:

  • Um recurso para todas as atividades de curso, rubricas.
  • Bom para aumentar a comunicação entre membros do curso.
  • Um site para os alunos acessarem recursos de aprendizagem.
  • Um formato de apresentação para o aluno demonstrar a aprendizagem.

Rede Social/site de relacionamento:

Conheça ning.

O melhor uso para a rede social é para conectar os alunos, professores/tutores e profissionais afins. A rede social permite a utilização de uma variedade de ferramentas que já estão incluídas na sua rede, como blogs, podcasts, grupos e fóruns. É uma ótima forma de manter as pessoas unidas, e que permite as pessoas se comunicarem com os demais membros em uma variedade de formatos.

Idéias para uso de redes sociais:

  • Iniciar um diálogo com grupos diferenciados de alunos.
  • Um espaço para conectar os alunos.
  • Ajudar a desenvolver independência em liderar discussões ou planejar projetos.

Fotos

Conheça flicker

Sites de fotos e vídeos podem ser úteis para alunos divulgarem imagens de projetos. Também pode ser utilizado para os alunos divulgarem imagens de seus hobbies, familiares, etc. Pode ser útil para divulgar as fotos de um evento presencial durante o curso de EAD.

Apresentações online

SlideShare é uma comunidade online para o compartilhamento de apresentações. Você pode fazer o upload de sua apresentação em Powerpoint ou Open office, e compartilhá-la na web. Assim como outros serviços da rede social, você pode fazer comentários sobre as apresentações dos outros usuários.


Repositórios de objetos de aprendizagem

Há um grande interesse atualmente no potencial dos objetos de aprendizagem, principalmente para os profissionais envolvidos com Educação a distância.
A abordagem de objetos de aprendizagem oferece muitos benefícios, tanto para o autor do material quanto para o aluno, pois com a sua utilização diminui-se o tempo de produção, e facilita-se a reutilização e a atualização do material. Para quem tiver interesse em se aprofundar mais no assunto dos objetos de aprendizagem, pode valer a pena entrar pra comunidade de
Produtores de Objetos de Aprendizagem



17.4.08

Teorias e estratégias de aprendizagem

Não importa o que você ensina, o seu desafio é sempre levar um aluno de um ponto A – o que ele sabe atualmente – para o ponto B - os objetivos de aprendizagem do seu curso. Muitas vezes, a distância entre os pontos A e B é bem grande, e o caminho não é óbvio. Os alunos precisam não só adquirir novas habilidades e conhecimentos, como também transformar sua forma de pensar e aprender. As teorias e as estratégias de aprendizagem podem ajudar nesse desafio.

Apesar de um aluno não ser familiarizado com o conteúdo que você ensina, ele entra no seu curso com uma longa historia de capacitações acadêmicas e experiências de vida. Por essa razão, não é o bastante apresentar novas informações para garantir a aprendizagem efetiva. Os alunos precisam reconhecer as limitações de seus conhecimentos atuais e suas perspectivas. Isso significa que não se pode simplesmente descarregar seus conhecimentos nos aprendizes. É preciso que se promova uma verdadeira transformação no conhecimento atual deles. Professores de todas as áreas devem encarar esse desafio, e criar um ambiente de aprendizagem que estimula e propicie o pensamento crítico.

Leitura: Artigo sobre o Design instrucional e as teorias de aprendizagem, Brenda Mergel - em espanhol.

24.3.08

Avaliação

O resultado final de uma tecnologia, ou seja, sua avaliação, nos ajuda a identificar em um determinado curso: quem aprendeu, o que aprendeu, e quanto lhe custou para aprender. O resultado de um curso, ou programa, não é determinado pela tecnologia utilizada, mas sim pelo modo como ela foi utilizada. Ou seja, não é o que o designer instrucional quer fazer, mas o que o aluno de fato faz no curso.

Há muitas formas e propósitos para a avaliação, e cada uma pode contribuir para responder a questão de “como podemos melhorar”. O importante é preparar cuidadosamente o design de diferentes formas de avaliação para se obter o máximo de informações possível. Tais informações podem gerar novos conhecimentos, ou verificar os conhecimentos que já temos.

O resultado de várias formas de avaliação podem ser a base para decisões ou políticas a curto e longo prazo. Isso é independente do contexto de um curso – presencial ou virtual. Porém, com o uso de novas tecnologias, há alguns fatores adicionais que devem ser considerados.

Leituras: Avaliação em cursos online - Gilda Campos

Requisitos: essência da avaliação em cursos on-line

Outras leituras

2.3.08

Leitura:

AVALIAÇÃO NO DESIGN E DESENVOLVIMENTO: estratégia de apoio ou parte do processo?
Hermelina Pastor Romiszowski

As demandas e necessidades da audiência

As necessidades da audiência de um curso de capacitação devem guiar as decisões de um designer instrucional. Apesar de ser difícil prever como será o uso do ambiente eletrônico no futuro, o que se sabe hoje sobre os hábitos dos alunos pode ser usado como referência. O conhecimento do perfil da audiência, e suas preferências para acessar informação podem indicar vários aspectos a serem atendidos, limitações e possibilidades de desenvolvimento. Considere as seguintes questões sobre o seu o seu aluno:

• Qual o tamanho do público alvo?
• Qual a distribuição geográfica?
• Há necessidade por acesso descentralizado (de diferentes instituições ou de casa)?
• O seu público necessita de ferramentas especiais ou condições especiais para utilizar os recursos digitais?
• Há vários grupos diferentes de usuários que precisarão de diferentes formas e níveis de acesso?

Se você ainda não tem suficiente informação sobre o seu público para responder essas questões, você precisará de uma estratégia para coletá-las e avaliar se os recursos digitais atendem as demandas atuais e futuras desses usuários.

O nível de tecnologia que o público alvo utiliza para acessar informação digital também deve ser considerado como um fator importante na hora de selecionar os materiais e as metodologias para acesso ao conteúdo. Se os usuários não têm comprimento de banda suficiente para baixar ou visualizar arquivos grandes como o de imagens, por exemplo, este material corre o risco de não ser disseminado com sucesso. Por outro lado, os seus usuários podem ter uma expectativa de sua instituiço a qual ela ainda não está pronta para corresponder. Você precisará então decidir quais são as demandas mais importantes a serem atendidas, e traçar estratégias para desenvolvê-las.

29.1.08

O que é o Design Instrucional

O desing instrucional consiste no processo de organizar informações de forma a torná-las significativas e efetivas para a aprendizagem. A prática de planejamento no design instrucional busca soluções para garantir : o acesso, a motivação, o propósito, a estrutura e a compreensão para facilitar a aprendizagem e a construção de competências.

O profissional, designer instrucional deve garantir que:
  • o material educacional seja atrente para o usuário tanto em termos de layout quanto pedagógico
  • a interface seja clara e de fácil navegação
  • há uso apropriado da mídia
  • a selecao das tecnologias da suporte adequado ao processo de aprendizagem.